28/12/2022

Bateria da marca Cral para moto é boa? Quanto tempo dura?

Durabilidade da bateria CRAL Moto de 7ah modelo CLMD7D instalada na Yamaha Fazer 250 em Fevereiro de 2019 e veio apresentar sinais de perda de força em Janeiro de 2022, mas continuou funcionando até meses finais de 2022.




Entenda-se como sinais de perda de força uma rápida piscada nas luzes do painel no momento de acionar a partida elétrica muito embora o motor de partida funcionasse perfeitamente ou ao menos sem percepção de qualquer anormalidade.  

Após deixar a motocicleta parada em Novembro de 2022 até 25 de Dezembro de 2022, ou seja, quase 2 meses com a moto parada, a bateria veio perder a tensão necessária para dar partida na moto. Nessa ocasião a bateria marcava tensão de 12,3v. Com essa tensão o módulo de injeção emitiu alerta no painel da motocicleta com o código de falha n. 46 (4 piscadas longas e 6 piscadas curtas na luz de injeção) - o que corresponde a falha de queda de tensão da bateria.

Uma observação se faz necessária é de que a motocicleta era utilizada quase que diariamente. Raras vezes, sobretudo em épocas de chuvas, ela não rodava. E outro detalhe é que a moto também não possuía nenhum sistema de alarme ou de rastreamento, bem como sempre usou lâmpada do farol original de fábrica (halógena). O ano da Fazer 250 que estamos falando é uma 2012 que possui sistema led apenas na lanterna traseira.

Resumo:

Durabilidade da bateria: 3 anos
Apresentou sinais de perda de força: 2 anos

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29/08/2018

Filtro de ar FAMT11S da Japanparts para a FZ6

Às vezes você quer fazer tudo certo, manter a moto com a manutenção em dia, mas vez ou outra uma peça sem qualidade impede que a máquina fique perfeita.

Filtro que não filtra. Isso não é nada bom!

Em 31 de outubro de 2017 realizei a compra de um filtro de ar da marca JapanParts modelo FAMT11S para a FZ6 S 2009 e a minha experiência não foi nada bom.

E não é bom por dois motivos quando comparado ao filtro de ar original Yamaha:

1) o papel filtrante não vem lubrificado igual o original; e
2) não tem controle de qualidade bom.

O filtro que recebi estava com o papel filtrante rasgado bem em um dos cantos, nas dobras do papel (rasgo de 2 a 3 cm como se pode observar nas fotos), além de o papel ter aspecto ressecado e duro (minhas impressões).

O filtro chegou embalado num plástico transparente lacrado e dentro de uma caixa de papelão tudo certo. Porém, se não observo o filtro contra a luz antes de instalar na moto certamente estaria com as camisas dos pistões tudo riscado com as impurezas sugadas pelo motor.

Claro que problemas podem acontecer, defeitos podem acontecer e por isso mesmo a intenção não é denegrir a fabricante, porém nota-se um descuido na qualidade do produto, seja no material utilizado, seja na inspeção final.

E se a função do filtro de ar é a de filtrar partículas em suspensão no ar e este não filtra, não cumpre com a sua finalidade. Custo-benefício tem seus limites no preço aliada à qualidade e, nesse caso, tem preço razoável (R$50,00 em dezembro de 2017), porém não atende o quesito qualidade. Logo, o filtro da JapanParts FAMT11S para a Fazer 600 não tem custo-benefício bom.

Por fim, registro que o vendedor "CLUBEDOFILTRO" do Mercado Livre (Rodacentro Super Troca de Óleo Ltda ME) prontamente se desculpou pelo ocorrido, devolveu o valor pago e disse que reportaria o problema ao fabricante. Que é o intuito principal desse post mostrar ao fabricante que sempre pode melhorar e termos produtos mais baratos e com qualidade dentro do mercado brasileiro.

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08/03/2016

Review das Luvas impermeáveis Protector

Em dezembro de 2015 adquiri um par de Luvas impermeáveis da Protector e faço agora um breve relato das minhas impressões.

Imagem das Luvas impermeáveis Protector - for racing motorcycles - water proof
Luvas impermeáveis Protector

Com a chegada do período de chuvas um dos equipamentos que não poderia faltar junto com o conjunto de capas e botas são as luvas impermeáveis. A Protector, até onde tenho conhecimento, é fabricante especializada em equipamentos desse tipo para motociclistas.

Num primeiro momento, consultando fotos e descrição das luvas em sites de vendas em acessórios e equipamentos para motociclistas, achei até que fosse possível utilizar essas luvas da Protector como "capa" por cima de outras luvas não impermeáveis, dado as características e materiais empregados na confecção. Mas, não. Existe um forro interno que impede que se vista uma luva por cima da outra. Quer dizer, as luvas foram projetadas para serem usadas só.


Imagem do forro interno das Luvas impermeáveis Protector

A aparência do material externo é o mesmo das capas de chuva, tipo "nylon", com uma tira de borracha servindo de reforço para as palmas da mão.

Imagem do reforço de borracha das Luvas impermeáveis Protector

Pela etiqueta interna é possível ler que entre o forro e o material externo existe uma camada de espuma.

Imagem da etiqueta interna das Luvas impermeáveis Protector

Bom, num dia chuvoso montei na moto e vesti essas luvas com a intenção de testá-las. Ao manejar os comandos da alavanca de embreagem e acelerador já fiquei receoso quanto à sensibilidade e alcance dos botões de seta e buzina. Ao tentar acionar a seta saindo da garagem uma surpresa nada agradável, pois essas luvas da Protector não permitem flexibilidade suficiente para alcançar os comandos de sinalização com segurança e o material externo na ponta dos dedos - que é o mesmo material que reveste as luvas externamente, isto é, não há um material anti-deslizante nas pontas dos dedos - fez escorregar quando alcancei e pressionei o botão de seta. O dedo fica liso em cima dos botões de comando. A mesma situação ao apertar o manete de embreagem. Eu ainda tentei pilotar a moto por mais algumas quadras, mas ao passar por uma rotatória e ver o grande risco de acidente que estava correndo, parei num estacionamento à beira da rua e retirei as luvas.

E o teste em relação à sua impermeabilidade acabou ficando prejudicado por nem conseguir usá-las por mais tempo.

Conclusão, as Luvas impermeáveis Protector não transmite nenhuma segurança na pilotagem da motocicleta e é até perigoso o seu uso por contribuir, pelas razões expostas acima, em riscos desnecessários ao motociclista. A fabricante precisa reformular com urgência o seu produto que, por ora, não recomendo.

Abaixo é possível assistir a um vídeo com minhas impressões sobre as luvas.



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03/03/2015

Manutenções inadequadas - 1: parafuso

Os cuidados com a manutenção passa necessariamente pelo conhecimento técnico, uso adequado de ferramentas e o manuseio correto, do contrário as consequências são sempre muito visíveis.

Veja o que aconteceu com o parafuso que fixa o cabo do tacômetro de uma Yamaha XT 600E 1999:




Tacômetro Yamaha XT 600E

É muito ódio! 

Tacômetro Yamaha XT 600E


Este parafuso tem o código correspondente na Yamaha: 98707-06030.





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02/03/2015

Adequações técnicas inadequadas - 1: reservatório de freio

Nos textos seguintes quero mostrar algumas gambiarras, a que chamarei de "adequações técnicas inadequadas", realizadas com especial atenção nas motocicletas. A propósito, o dicionário Michaelis conceitua a palavra "gambiarra", dentre outro sentido, como sendo "serviço elétrico malfeito, especialmente com a finalidade de obter energia elétrica de maneira ilegal". Claro que com o tempo a palavra adquiriu novos ares.

Em outras postagens pretendo mostrar peças defeituosas e reparos sem os cuidados técnicos devidos: "manutenções inadequadas".


Adequações técnicas inadequadas - 1

Olha o que encontrei grudado no reservatório de fluído de freio traseiro de uma Yamaha XT 600E 1999:


Em algum momento deve ter quebrado o reservatório plástico e resolveram colocar um pouco de Durepox. Ainda que não tivesse um defeito na peça é visível o ressecamento que, por si só, já demandaria a substituição.

O tanque de reserva como é chamado este reservatório plástico pela Yamaha tem o código 47X-25894-00 (somente o reservatório, sem a tampa e demais itens que o compõem).

Numa situação crítica é até aceitável como paliativo para se seguir uma viagem, por exemplo, mas manter o sistema de freio assim permanentemente... não dá. 

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02/04/2013

Suzuki lança moto de 120cc de baixo custo e pretende ser o mais barato do mercado

A Suzuki lança a nova GS 120 com motor monocilíndrico de 113 cm3, carburada, 4 marchas, peso de 107 kg e preço de R$ 3.990 (sem frete). A motorização desenvolve 8,43 cv a 8.000 rpm, e torque de 0,88 kgfm a 5.500 rpm. A partida é a pedal.

Motor da nova Suzuki GS 120 - Brazil 2013
Motor da nova Suzuki GS 120: 1 cilindro, arrefecido a ar, SOHC e com taxa de compressão de 9,5:1


Suzuki GS 120 - cor azul
Suzuki GS 120 azul, mas tem em outras cores: prata, preta, vermelha e branca. Preço de R$3.990 (sem frete) ou 60x R$85,29 no consórcio (total de R$5.117,40)


O tanque de combustível tem capacidade para 9,2 litros de gasolina e suas dimensões são: 1.900 mm de comprimento, 750 mm de largura, 766 mm de altura (do banco ao solo) e entre-eixos de 1.215 mm.


Vídeo produzido pela Suzuki para apresentação da nova GS 120


A crítica fica por conta da economia nos freios que são, em ambas as rodas, a tambor. A ideia é de disponibilizar uma moto de baixo custo, mas pelo preço cobrado é possível a colocação de um freio a disco pelo menos na dianteira, muito mais seguro e eficiente. Aliás, é a mesma observação que fiz por conta do lançamento da segunda geração da Yamaha Factor 125 versão K1, K e E que também são equipados com freios a tambor.

Painel da Suzuki GS 120
Painel da Suzuki GS 120


Na tabela abaixo uma comparação de algumas especificações técnicas da GS 120 com as motos mais vendidas e que se aproximam da nova motocicleta da Suzuki que são a Honda CG Fan 125 e a Honda Pop 100.

Suzuki GS 120
Suzuki GS 120
Honda CG Fan 125Honda Fan 125Honda Pop 100Honda Pop 100
Cilindrada:113 cm3124,7 cm397,1 cm3
Potência:8,43 cv a 8.000rpm11,6cv a 8.250rpm6,17cv a 7.500rpm
Torque:0,88kgfm a 5.500rpm1,06kgf.m a 6.000rpm0,74kgf.m a 4.000rpm
Comp. x Larg. x Alt. do banco ao solo (mm):1.900 x 750 x 766 1.978 x 731 x 7801.819 x 742 x 749
Transmissão:4 marchas5 marchas4 marchas


E você, o que achou da nova motoca da Suzuki?

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17/03/2013

Políciais militares da ROCAM filmam o próprio acidente

Policiais militares do Grupo ROCAM (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) do 14o BPM de Foz do Iguaçu-PR filmam o próprio acidente ao caírem com suas motos numa curva na cidade. O incidente aconteceu, segundo o vídeo abaixo, no dia 05 de março (2013) e um dos policiais fraturou a tíbia e a fíbula - ossos da perna.


Vídeo postado pelos próprios policiais no canal da ROCAMFOZ


Ao que tudo indica havia sujeira na pista, já que as duas motos escorregaram no mesmo local.

No vídeo fica muito claro que o uso de equipamentos de segurança na pilotagem de qualquer tipo de moto não é opcional. Observem que o primeiro policial chega a bater a coluna contra a guia da calçada. Um perigo que poderia levar a sequelas irreparáveis.

Felizmente, no episódio, relatos dos próprios policiais nos comentários das redes sociais, apesar de a recuperação estar sendo "lenta e dolorosa", a vontade de voltar a trabalhar é de "110% bem de saúde".

Força aos policiais e boa recuperação!

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