[Atualização: 29/jan./2013, 20h20]
A Petrobras aumenta em 6,6% o preço da gasolina e em 5,4% o preço do diesel nas refinarias.
Abri um jornal ontem (18/12/2012) e lá estava a notícia de que o Senado acabara de aprovar a Medida Provisória n. 579, que antecipa a renovação das concessões elétricas e reduz tarifa da conta de luz para 17,6%.
No entanto, se de um lado o governo dá a benesse da redução da tarifa elétrica, de outro, aumenta o preço dos combustíveis - que ainda não tem previsão do percentual de aumento, mas é certo para início de 2013 -, o que neutraliza qualquer benefício na redução das contas de energia elétrica.
Atualização (24.12.2012) Em entrevista para o jornal O Globo (23/dez.), a Presidente da Petrobras Maria das Graças Foster disse que foi "premissa do plano de negócios (2012-2016) ter um reajuste de 15% para gasolina e diesel nesse período. Em junho, tivemos reajuste de 3,94% do diesel e de 7,83% da gasolina. Em julho, tivemos outros 6% no diesel. Tem uma diferença de 4% no diesel e de 6% na gasolina". E completa Foster: "Não estou dizendo que isso é aumento. Esse valor é a diferença, que pode ser dada de uma vez só ou em longas etapas (até 2016). Quanto mais agora (ser dado o reajuste), melhor para a Petrobras". Ou seja, o aumento esperado para a gasolina pode ficar na casa dos 6% e para o diesel 4%.
A cartelização dos combustíveis no Distrito Federal impõe o valor de R$2,85 para o litro da gasolina comum, imagina com o aumento de 6%, o preço da gasolina será de R$3,02 o litro.
É claro que não é só o governo que sacaneia com o brasileiro. Veja que este ano de 2012 o governo reduziu o IPI para os automóveis e o que os fabricantes e concessionários fizeram? Óbvio que repassaram a redução do IPI para o consumidor, mas antes aumentaram o valor dos carros, novamente neutralizando qualquer benefício.
Convenhamos que toda e qualquer redução na carga tributária é sempre bem-vinda pela população. A intromissão do Estado de maneira desenfreada no orçamento familiar não é pouca e deve ser gradualmente diminuída. Seria proveitoso se houvesse um maior compromisso de todos, a começar por aqueles que têm maior capacidade para fazer mais, porque do contrário a sociedade continuará prejudicada e, cada vez mais, os vulneráveis ficarão tolhidos de oportunidades.
A Petrobras aumenta em 6,6% o preço da gasolina e em 5,4% o preço do diesel nas refinarias.
Abri um jornal ontem (18/12/2012) e lá estava a notícia de que o Senado acabara de aprovar a Medida Provisória n. 579, que antecipa a renovação das concessões elétricas e reduz tarifa da conta de luz para 17,6%.
No entanto, se de um lado o governo dá a benesse da redução da tarifa elétrica, de outro, aumenta o preço dos combustíveis - que ainda não tem previsão do percentual de aumento, mas é certo para início de 2013 -, o que neutraliza qualquer benefício na redução das contas de energia elétrica.
Atualização (24.12.2012) Em entrevista para o jornal O Globo (23/dez.), a Presidente da Petrobras Maria das Graças Foster disse que foi "premissa do plano de negócios (2012-2016) ter um reajuste de 15% para gasolina e diesel nesse período. Em junho, tivemos reajuste de 3,94% do diesel e de 7,83% da gasolina. Em julho, tivemos outros 6% no diesel. Tem uma diferença de 4% no diesel e de 6% na gasolina". E completa Foster: "Não estou dizendo que isso é aumento. Esse valor é a diferença, que pode ser dada de uma vez só ou em longas etapas (até 2016). Quanto mais agora (ser dado o reajuste), melhor para a Petrobras". Ou seja, o aumento esperado para a gasolina pode ficar na casa dos 6% e para o diesel 4%.
A cartelização dos combustíveis no Distrito Federal impõe o valor de R$2,85 para o litro da gasolina comum, imagina com o aumento de 6%, o preço da gasolina será de R$3,02 o litro.
É claro que não é só o governo que sacaneia com o brasileiro. Veja que este ano de 2012 o governo reduziu o IPI para os automóveis e o que os fabricantes e concessionários fizeram? Óbvio que repassaram a redução do IPI para o consumidor, mas antes aumentaram o valor dos carros, novamente neutralizando qualquer benefício.
Convenhamos que toda e qualquer redução na carga tributária é sempre bem-vinda pela população. A intromissão do Estado de maneira desenfreada no orçamento familiar não é pouca e deve ser gradualmente diminuída. Seria proveitoso se houvesse um maior compromisso de todos, a começar por aqueles que têm maior capacidade para fazer mais, porque do contrário a sociedade continuará prejudicada e, cada vez mais, os vulneráveis ficarão tolhidos de oportunidades.
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