Ontem, aqui na pacata cidade de Itaí-SP, um motorista no seu veículo Vectra realizou uma conversão perigosa na rodovia para entrar na cidade ao parar no acostamento, sem se utilizar da rotatória/retorno (na gíria "balão").
Justamente na Semana Nacional de Trânsito, organizada entre os dias 18 e 25 de setembro, oportunidade em que as entidades do Sistema Nacional de Trânsito desenvolvem atividades educativas, cujo tema deste ano é "A criança no trânsito" pelo número absurdo de 21.199 crianças de 0 a 12 anos vítimas do trânsito em 2006, segundo dados divulgados pelo Denatran. Nesse sentido, muito louvável a iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro que criou, em inspiração ao Chacrinha que dava abacaxis aos cantores desafinados, um selo educativo para o mau motorista com os dizeres "Eu sou um abacaxi para o trânsito na cidade".
Continuando o relato:
Eu, na minha motocicleta, parado numa fila de carros na rotatória/retorno, também no intuito de atravessar a pista e seguir em direção à cidade, vimos a barberagem. O motorista do veículo (Bora) que estava ao meu lado, disse, de vidro abaixado: "Olha que sacana!" e acelerou atrás do Vectra. Segui também com a moto e, lado a lado com o motorista transgressor, disse: "Isso é jeito de dirigir?". Ao que ele me disse: "Vai tomar no c*" e reduziu. Ultrapassei e... só escutei os pneus do Vectra "cantando" e pressenti a aproximação rápida e certa para, literalmente, me atropelar!
Ao perceber a ânsia vingativa desmedida, o motorista do Bora chegou junto e fechou o Vectra. Nesse momento só enxerguei pelo retrovisor - porque nessa altura já estava longe! - os dois carros parados. Não visualizei mais nada, pois entrei na segunda travessa da avenida para retornar ao local. Ao virar a esquina encontrei o motorista do Bora que me disse: "O cara tá errado e ainda quer ter razão!". Agradeci pela "fechada" e seguimos caminho.
O relato desse pequeno incidente passa algumas mensagens, logo na Semana Nacional de Trânsito, a todos que dirigem os seus carros, caminhões, ônibus, assim como pilotam as suas motocicletas:
Foto: Hipólito Pereira (oglobo)
Continuando o relato:
Eu, na minha motocicleta, parado numa fila de carros na rotatória/retorno, também no intuito de atravessar a pista e seguir em direção à cidade, vimos a barberagem. O motorista do veículo (Bora) que estava ao meu lado, disse, de vidro abaixado: "Olha que sacana!" e acelerou atrás do Vectra. Segui também com a moto e, lado a lado com o motorista transgressor, disse: "Isso é jeito de dirigir?". Ao que ele me disse: "Vai tomar no c*" e reduziu. Ultrapassei e... só escutei os pneus do Vectra "cantando" e pressenti a aproximação rápida e certa para, literalmente, me atropelar!
Ao perceber a ânsia vingativa desmedida, o motorista do Bora chegou junto e fechou o Vectra. Nesse momento só enxerguei pelo retrovisor - porque nessa altura já estava longe! - os dois carros parados. Não visualizei mais nada, pois entrei na segunda travessa da avenida para retornar ao local. Ao virar a esquina encontrei o motorista do Bora que me disse: "O cara tá errado e ainda quer ter razão!". Agradeci pela "fechada" e seguimos caminho.
O relato desse pequeno incidente passa algumas mensagens, logo na Semana Nacional de Trânsito, a todos que dirigem os seus carros, caminhões, ônibus, assim como pilotam as suas motocicletas:
- Será que vale a pena desrespeitar as leis de trânsito e colocar em risco a circulação normal do tráfego e a vida de pessoas em prol de despresíveis segundos?
- Será que a minha atitude e a do motorista do Bora em tomar satisfação do imprudente motorista não foi também insensato a ponto de "tornarmos" (transitoriamente) agentes de trânsito? Não era melhor ter, no mais popular jargão, "deixado quieto"?
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