21/05/2008

Primeira moto: qual comprar? [parte 4]

Caso não tenha lido a 1ª parte deste pequeno guia "Primeira moto: qual comprar?", clique aqui

Se você puder optar pelas motos de 250cc considere-se uma pessoa feliz, porque são motocicletas que encaram melhor uma viagem de médio a longo percurso (claro que existem histórias de pessoas que já percorreram o mundo em cima de 50cc!) dado o conforto oferecido, proporcionalmente, em razão do torque maior de seus motores, e não apenas em viagens como também no trânsito urbano (principalmente as street) com bastante dirigibilidade.

No entanto, acredito que a principal diferença com as motos de menor cilindrada não seja muito pela velocidade máxima que essas 250cc atingem, mas pela estabilidade maior – claro que andam mais. Todavia, a diferença você sente ao pilotar na rodovia, pois é ali que os caminhões trafegam a 80 a 120km/h(!); ao pilotar uma moto de 150cc e 125cc na rodovia, o desconforto tende a ser maior pelo balanço na direção, sobretudo, quando uma carreta passa ou cruza ao seu lado; já nas 250cc, pelo maior porte, isso é drasticamente minimizado.

No Brasil as opções de 250cc no estilo street são basicamente três: Honda CBX 250 Twister, Yamaha YS 250 Fazer e a Kasinski 250 Comet Phase 2. Aliás, essas três motos são causadores de muita polêmica no quesito: “QUAL A MELHOR?”.

Confira as características, testes, opiniões e os preços dessas 250cc estilo street.

(Preço cotado nos classificados dia 22.3.2009)
Honda CBX 250 Twister (com partida elétrica e câmbio 6 marchas) – R$10.400,00


Algumas características:
Motor: 4 tempos, DOHC, monocilíndrico, arrefecido a ar com radiador de óleo, 4 válvulas
Potência máxima: 24 cv a 8.000 rpm
Transmissão: 6 velocidades (1-N-2-3-4-5-6)
Freio dianteiro a disco
Rodas de liga leve
Tanque de combustível: 16,5 litros (reserva 2,5 litros)
Alimentação: carburador
Óleo do motor (total): 1,5 litros (após drenagem e troca do filtro)
Comp. x larg. x alt.: 2.031 x 746 x 1.057 mm
Distância entre eixos 1.369 mm
Distância mínima no solo 16,2 cm
Altura do assento: 78,2 cm
Peso seco 139,7 kg
Cores: vermelha, preta, amarela e cinza metálica

A Honda CBX 250 Twister é a motocicleta de sua categoria mais vendida no Brasil e não é por menos, pois possui motor com 4 válvulas e potência máxima de 24 cv a 8.500 rpm, atingindo velocidade máxima de 138km/h na reta, mas chega a 150 km/h em descidas, por conta da sexta marcha, que torna a relação final mais longa. Apesar das críticas em relação ao carburador, o seu consumo fica na casa de 25 a 26 km por litro de gasolina na cidade – isto se manter o giro do motor em 2.600 a 4.000 rpm – e, na rodovia, em velocidade de cruzeiro a 90 km/h o consumo baixa e faz média de 27 a 29 km por litro de combustível.

A bronca, segundo alguns proprietários, é o barulho da relação, todavia o que se observa na maioria dos casos é a falta de manutenção da corrente como mantê-la esticada corretamente e lubrificada (sempre!), aliás, a espessura da corrente da Twister também é maior em comparação com a corrente da Yamaha Fazer (que tem o mesmo diâmetro da corrente da YBR, mas possui os "o’rings" o que propicia menos barulho).

O desenho da Twister segue tendência mais moderna com linhas retas e pontiagudas, exemplo da rabeta mais afilada, com um conjunto mais harmonioso, o que certamente contribui também para as boas vendas.

(Atualização: 22.3.2009)
A Honda descontinuou a produção (em dezembro de 2008) de três modelos: a CBX 250 Twister, XR 250 Tornado e a NX4 Falcon. Todavia, continuam com a venda dos estoques dessas motocicletas ainda neste ano de 2009, já que o Promot3 permite a comercialização para o consumidor final dos veículo que foram fabricados até 31 de dezembro de 2008. Apesar da descontinuação ainda são excelentes motos para as suas categorias. Claro que são esperados melhores produtos para substituí-los, principalmente com menores quantidades de emissões de poluentes.

Veja o teste da Honda CBX 250 Twister e Yamaha 250 Fazer: na Revista Duas Rodas
Veja o NOVO teste da Twister x Fazer: no site da Revista Duas Rodas
Conheça a nova Honda: CB 300R
Veja opiniões de proprietários da Honda Twister: aqui


(Preço cotado nos classificados dia 22.3.2009)
Yamaha YS 250 Fazer (com partida elétrica e câmbio 5 marchas) – preços de R$9.390,00 até o absurdo(!) de R$11.580,00 (Savel Motos em Brusque-SC)


Algumas características:
Motor: 4 tempos, SOHC, monocilíndrico, refrigerado a ar com radiador de óleo, 2 válvulas
Potência máxima: 21 cv a 7.500 rpm
Transmissão: 5 velocidades (1-N-2-3-4-5)
Freio dianteiro a disco
Rodas de liga leve
Tanque de combustível: 19,2 litros (reserva 4,5 litros)
Alimentação: injeção eletrônica
Óleo do motor (total): 1,45 litros (contando filtro de óleo)
Comp. x larg. x alt.: 2.025 x 745 x 1.060 mm
Distância entre eixos 1.360 mm
Distância mínima no solo 19,0 cm
Altura do assento: 80,5 cm
Peso seco 137 kg
Cores: azul, vermelha e preta

A Yamaha YS250 Fazer tem motor com 2 válvulas e potência máxima de 21 cv a 7.500 rpm, alimentado por injeção eletrônica (o motor "gira redondo e linear" - o que lhe confere mais arrancada e economia de combustível no trânsito urbano (aqui depende muito do estilo de pilotagem: caso ande sempre no giro correto do motor conseguirá média de 28 a 32km por litro de gasolina na cidade; agora se pilotar sempre esgoelando a motoca o consumo aumenta, na média de 24 km por litro de gasolina). Observe que o consumo depende de uma série de fatores como forma de condução, calibragem dos pneus, regulagem da injeção eletrônica, etc.

O câmbio de 5 marchas mantém uma boa relação em baixas e médias rotações, mas peca em altas (dá a nítida sensação do motor "pedir" uma sexta marcha), limitando a velocidade final que não ultrapassa os 132km/h na reta e, em descidas, não passa de 137km/h, porque o motor corta a 10.000 giros.

Nota-se, pelas medidas, que a Fazer é milimetricamente menor em comprimento e largura e mais alta em relação à sua concorrente direta, a Honda Twister.


(Atualização: 22.3.2009)
Até esta data a Yamaha não anunciou mudanças na Fazer 250, mas é bem provável novas mudanças (esperamos que não seja apenas de grafismo) e adequação ao Promot3. Isso mesmo! Apesar de o motor ser alimentado por injeção eletrônica, a Fazer 250 ainda não está dentro da nova fase do controle de emissão de poluentes Promot3.

(Atualização: 11.8.2009)
A Yamaha lançou o novo modelo da Fazer 2010, mas não houve grandes mudanças no desenho, substancialmente, adequações ao Promot3. Confira mais informações neste texto: "Nova 'velha' Fazer 2010".

Veja o teste da Honda CBX 250 Twister e Yamaha 250 Fazer: na Revista Duas Rodas
Veja o NOVO teste da Twister x Fazer: no site da Revista Duas Rodas
Veja opiniões de proprietários da Yamaha Fazer: aqui


(Preço cotado na concessionária Kasinski de Avaré-SP, dia 20.04.2009)
Kasinski Comet 250 - modelo 2009 (com partida elétrica e câmbio de 5 marchas) – R$13.098,00
Foto Kasinski Comet 250 - modelo 2009 
Foto bolha ou carenagem sobre farol da Comet 250 - modelo 2009 Foto painel digital no modelo 2009 da Kasinski Comet 250 

Algumas características:
Motor: 4 tempos, DOHC, arrefecido a ar com radiador de óleo, 8 válvulas
Potência máxima: 32,5 cv a 10.000 rpm
Transmissão: 5 velocidades (1-N-2-3-4-5)
Freio dianteiro e traseiro a disco
Rodas de liga leve
Tanque de combustível: 17 litros (incluindo reserva)
Alimentação: carburador
Óleo do motor (total): ? litros (contando filtro de óleo)
Comp. x larg. x alt.: 2.080 x 760 x 1.120 mm
Distância entre eixos: ?
Distância mínima no solo 18,0 cm
Altura do assento: ?
Peso seco 170 kg
Cores: azul, vermelha, preta e amarela

A Kasinski 250 Comet tem motor mais forte de sua categoria com 8 válvulas e potência máxima declarada pelo fabricante de 32,5 cv a 10.000 rpm atingindo velocidade máxima de 157km/h (segundo o leitor, Caio, nos informou). O motor dessa naked é bicilindrico em "V", mais comum nas motos estilo custom, com dois comandos no cabeçote.

Em razão do seu desenho mais "musculoso" e esportivo, a moto aparenta ser de maior cilindrada, até por que não há qualquer adesivo colado indicando a cilindrada de 250.

Apresenta ainda garfos invertidos (upside-down - o que em motos de baixa cilindrada não tem grande diferença com as bengalas tradicionais, mas dá um charme) e freios a disco na dianteira e traseira de série.

A bronca fica para o seu preço um pouco salgado se considerar a cilindrada da moto: R$ 14.490,00 (preço sugerido de fábrica).

(Atualização: 20.11.2008)
As fotos já são do modelo 2009 e recebeu "novo painel digital com conta giros analógico totalmente redesenhado além de uma nova carenagem-bolha que envolve o painel e conjunto ótico, que harmoniza o design da moto e contribui para o conforto do motociclista melhorando a penetração aerodinâmica do modelo", segundo o fabricante.

(Atualização: 11.8.2009)
A Comet modelo 2010 já possui injeção eletrônica e está dentro das normas do Promot3.

Veja o teste da Kasinski 250 Comet: aqui
Veja opiniões de proprietários da Kasinski 250 Comet: aqui


Na seqüência as motocicletas de 250cc estilo custom:

(Preço sugerido de fábrica sem frete, cotado dia 06.3.2009)
Kasinski Mirage 250 Premier (com partida elétrica) - R$15.190,00
Kasinski Mirage 250 Premier
Algumas características:
Motor: 4 tempos, DOHC, 8 válvulas, arrefecido a ar e óleo
Cilindrada: 249cm3
Potência máxima: 27,9cv a 10.000rpm
Alimentação: 2 carburadores
Transmissão: corrente e 5 marchas
Tanque: 14 litros
Dimensões (comp x larg x alt): 2270 x 800 x 1090 mm
Freios: dianteiro a disco e traseiro a tambor
Rodas de liga leve
Peso seco: 182kg
Cores: preto, prata e vermelho

A Kasinski Mirage 250, conhecida na Europa pelo nome "Aquila 250", tem motor da coreana Hyosung (mesma tecnologia usada na Suzuki) bi-cilíndrico em "V", 8 válvulas, potência máxima de 27,9cv a 10.000rpm o que gera uma velocidade final de 134km/h. O seu consumo médio é de 25km por litro de gasolina no uso misto cidade e estrada.

O porte da Mirage 250 chama atenção por passar a impressão de motos de maior cilindrada. Os proprietários são unânimes em grau de satisfação com a moto, mas insatisfeitos com as concessionárias da marca. Abrindo um parênteses: ao pesquisar sobre a Mirage encontrei dois relatos de proprietários que falaram muito bem de uma concessionária localizado em Barueri-SP na Àquila Motos - Al. Araguaia, 151, Alphaville - telefone: (11) 4208-4600 e-mail: iara@aquilamotos.com.br.

O painel analógico tem hodômetros total e parcial, marcador de combustível, conta giros e, próximos à ignição, os indicadores de luzes espias, neutro e farol alto.

A bronca para a Mirage 250 Premier é pelo acabamento das peças em plástico (frágeis) e farol com iluminação que deixa a desejar. E o preço não é dos mais convidativos R$14.890,00 (é a mais cara das custom de 250cc dentre as disponíveis aqui no Brasil), porém é a que possui motor mais forte de todas.

Veja opiniões da Kasinski Mirage250: aqui ou aqui


(Preço cotado nos classificados dia 06.03.2009)
Sundown Vblade 250 (com partida elétrica) - R$11.990.00
Sundown Vblade 250
Algumas características:
Motor: 4 tempos, SOHC, arrefecido a ar
Cilindrada: 248cc
Potência máxima: 19,7cv a 8.000rpm
Alimentação: 1 carburador
Transmissão: corrente e 5 marchas
Tanque: 14 litros
Dimensões (comp x larg x alt): 2.260 x 930 x 1.300 mm
Freios: dianteiro a disco e traseiro a tambor
Rodas de liga leve
Peso seco: 163kg
Cores: preto e prata

A custom Vblade da Sundown tem motor da chinesa Zhongsen de 248cc, com dois cilindros em "V", comando simples no cabeçote com duas válvulas, que gera potência máxima de 19,7cv a 8.000rpm e velocidade final de 110km/h com o consumo na casa dos 28km por litro de gasolina. Aliás, o motor é parecido com a da Yamaha Virago 250 (popularmente "Viraguinho"), mas com menos potência.

A Vblade tem suspensão traseira monoamortecida, o que não é muito comum em custom de baixa cilindrada, projetando maior conforto para piloto e, principalmente, garupa, além do encosto (sissy-bar). As pedaleiras são do tipo plataforma e mais altas, se comparada a outros da mesma categoria, facilitando a dirigibilidade em curvas.

O painel é sobre o tanque e tem hodômetro (só o total), marcador de combustível digital (ruim pela imprecisão) e as luzes indicadoras de espias, neutro e farol com iluminação fraca.

Na minha opinião o que retira a beleza e harmonia da Vblade é o paralama traseiro (muito grande), escapamento e lanterna. A moto tem "presença" pela robustez (ar de pesadona) e itens cromados. Na Europa é comercializada pela Azel com nome de Blackrose.

Opiniões de proprietários da Sundown Vblade 250: aqui


(Preço cotado nos classificados dia 06.03.2009)
FYM FY-250 (com partida elétrica) - R$9.500,00
FYM FY250
Algumas características:
Motor: 4 tempos, OHC, arrefecido a ar
Cilindrada: 250cc
Potência máxima: 17cv a 8.500rpm
Alimentação: 1 carburador
Transmissão: corrente e 5 marchas
Tanque: 14 litros
Dimensões (comp x larg x alt): 2.120 x 835 x 1.050 mm
Freios: dianteiro a disco e traseiro a tambor
Rodas de liga leve
Peso seco: 149kg
Cores: preto, prata, amarelo e dourado

A FY-250 é a moto custom de 250cc da Fei Ying Motor (já está no mercado mundial há 40 anos). O motor tem potência máxima de 17cv a 8.500rpm, dois cilindros em linha, o que lhe confere velocidade máxima de 110km/h, apesar de possuir o motor menos potente da categoria.

O painel tem hodômetro total e parcial, luzes de advertência (farol alto, neutro e espias); sobre o tanque há indicadores de combustível (impreciso) e marchas.

A motocicleta tem muitos cromados e passa a sensação de maior porte. Em testes realizados pelas revistas especializadas é a que obteve notas mais baixas (mas é pouca diferença).

Opiniões de proprietários da FYM FY250: aqui


(Preço cotado nos classificados dia 06.03.2009)
Amazonas AME C1 250 (com partida elétrica) - R$13.500,00
Ame Amazonas 250 C1
Algumas características:
Motor: 4 tempos, OHC, monocilíndrico, arrefecido a ar
Cilindrada: 250cc
Potência máxima: 21,5cv a 6.700rpm
Alimentação: 1 carburador
Transmissão: corrente e 5 marchas
Tanque: 18 litros
Dimensões (comp x larg x alt): 2.200 x 830 x 1.200 mm
Freios: dianteiro disco duplo e traseiro a tambor
Rodas de liga leve
Peso seco: 185kg
Cores: preto, dourado e vermelho

A Ame C1 tem motor e tecnologia da chinesa Loncin de 250cc com potência máxima de 21,5cv a 6.700rpm. É a única monocilíndrica na categoria.

O desenho italiano, segundo revistas e sites especializados, lembra a BMW R1200C (foto das duas). O fato é que a Amazonas C1 tem lá as suas belezas com dois faróis de neblina e outros itens, mas a ponteira do escapamento faltou inspiração.

O painel tem hodômetro total e parcial, indicador de marchas e, sobre o tanque, há conta giros, marcador de combustível (somente reserva) e luzes de advertência. As pedaleiras são do tipo plataforma que oferecem conforto, mas raspam com certa facilidade em curvas.

Observem que a suspensão traseira é monoamortecida e os freios dianteiros são de disco duplo. Ponto positivo.


(Preço sugerido de fábrica cotado dia 9.5.2008)
Garinni GR250T3 (com partida elétrica) - R$12.250,00
Garini GR250T3
Algumas características:
Motor: 4 tempos, 2 cilindros em "V", refrigerado a ar
Cilindrada: 250cc
Potência máxima: 24,1cv a 8.000rpm
Transmissão: corrente e 5 marchas
Tanque: 12,9 litros
Dimensões (comp x larg x alt): 2.160 x 750 x 1.100 mm
Freios: dianteiro e traseiro a disco
Rodas de liga leve
Peso seco: 140kg
Cor: bi-color amarela e preto, prata e preto.

A Garini, representado pelo grupo Itapemirim, tem uma charmosa custom de 250cc a GR250T3 com motor "tipicamente" estradeira 2 cilindros em "V" com potência máxima de 24,1cv a 8.000rpm.

A moto tem itens de série como pára-brisa, alarme, faróis auxiliares, protetor do motor ("mata-cachorro") e alforjes (bolsas laterais), além do painel sobre o tanque de combustível com velocímetro, hodômetro total e parcial e as luzes espias, alto e neutro. Outro detalhe é o protetor de corrente (capa que cobre toda corrente) e partida por controle remoto.

Quem já viu (comunidade orkut) diz que a moto é facilmente confundido com uma 600cc!

Veja preços de: motos da marca Garinni (Observação: não encontrei ofertas específicas da GR250T3 - dia 8.6.2009)


(Preço sugerido de fábrica cotado dia 9.5.2008)
Traxx Shark JH250E-5 (com partida elétrica) - R$9.000,00
Traxx JH250E-5
Algumas características:
Motor: 4 tempos, OHC, 2 cilindros em linha, arrefecido a ar
Cilindrada: 233cm3
Potência máxima: 19,7cv a 8.000rpm
Transmissão: corrente e 5 marchas
Tanque: 10 litros
Dimensões (comp x larg x alt): 2.144 x 900 x 1.139 mm
Freios: dianteiro a disco e traseiro a tambor
Rodas de liga leve
Peso seco: 145kg
Cor: bi-color amarela e preta

Apresentada no Salão Duas Rodas a Traxx Shark JH250E-5 tem motorização de 233cc, 2 cilindros em linha, e potência máxima de 19,7cv a 8.000rpm (tecnologia da Jialing, mas a maior parte "emprestada" da Honda; aliás, o próprio nome já diz "J" de Jialing e "H" de Honda).

Conta com muitos itens cromados como mata-cachorro e faróis auxiliares, além do encosto para garupa (sissy-bar). O painel tem velocímetro, indicador de marchas, hodômetro e luzes espias, alto e neutro. Aliás, a bronca fica justamente para a dificuldade em visualizar o velocímetro por conta do guidão (T-bar). (Atualização: 28.6.2009) O nosso amigo Helino deixou um comentário abaixo dizendo-nos que este problema do guidão já está sanado: "A questão da dificuldade de enxergar o velocímetro já foi superada, uma vez que todas as motos têm saído das concessionárias com uma adaptação (muito bem feita, por sinal, parece até que já estava no projeto original) que deixa o mostrador 100% visível."


LEIA TAMBÉM

29 comentários

Yan

Gostei do comparativo sintetizou todas minhas leituras, (li só dos modelos Custom 250cc). Mas acho alguns comentários ficaram equivocados, por exemplo falar que o acabamento da mirage é ruim, a v-blade também tem muito plástico, a FYM é a moto que mais já ouvi reclamação, é tudo ruim na moto e o desempenho dela é bem abaixo das concorrentes e acho que faltou falar da Fênix poderia incluir ela no comparativo apesar de ser 200cc.
Yan | 08.01.08 - 5:19 am | #

Diler

Olá YanVocê está correto ao dizer que a V-Blade também tem muito plástico e, portanto, foi deveras equivocado de minha parte não ter incluído nesta custom as mesmas observações em relação a Mirage. Todavia, em conversas com proprietários da Mirage, disseram estar insatisfeitos quanto ao acabamento da motocicleta por ser a mais cara da categoria atualmente e, assim, deveria ter uma melhora nos itens citados acima.

De qualquer forma, já fica registrado o seu ponto de vista como referência para os futuros leitores e quem sabe um feliz proprietário de uma custom!

Quanto a Fênix, preferi incluí-la na postagem das custom de 150cc por puro comodismo, pois a MVK - fabricante da Fênix - possui a Black Star custom de 150cc e, no momento em que escrevia sobre ela, aproveitei para colocar a 200cc da MVK neste link (no final do texto): Primeira moto: qual comprar [parte 3]. Valeu pelas observações.

Abraços.
Diler | Homepage | 08.01.08 - 9:55 am | #

Rodrigo Alcantara

Comentarios sobre motos 250 cilindradas.
Rodrigo Alcantara | 10.23.08 - 2:19 pm | #

Norberto

Você tem informações sobre qual a velocidade máxima da Garinni GR250T3?
Norberto | 10.28.08 - 12:06 pm | #

Diler

NorbertoHá um comentário de um leitor do Jornal do Carro (Estadão) que comprou a Garinni GR250T3 e que transcrevo na íntegra o seu comentário abaixo:

"bom dia a todos eu comprei uma gr 250cc, a moto é muito boa o motor é o mesmo da viraguinho só que com 4 cavalos a mais, a minha está com 800km ainda e consegui desenvolver uma velocidade máxima de 140kl por hora, ela sobe fácil a 115kl por hora o único ponto negativo que vou ter de mudar na moto são os bancos que são muito duros de resto estou adorando a moto, ela possui 24,1 cv de potência e pesa só 140 kl, a moto é muito forte, não senti o peso da garupa.
qualquer d úvida pode me enviar perguntas por e-mail que responderei com prazer mdias5@hotmail.com"
Abraços.
Diler | Homepage | 10.30.08 - 11:22 pm | #

Gelindo Silva

Olá Yan,

Estou negociando com uma revenda a compra de uma moto FYM 250.

No seu comentário você diz que "é tudo ruim na moto" e que o seu desempenho também é ruim. Será que vc (ou conhece alguém), poderia especificar melhor os pontos principais em que essa moto realmente é ruim.

Visualmente, achei a moto muito bonita. Mas será que é só beleza externa. Você não recomendaria a compra dessa Moto?
Gelindo Silva | 11.06.08 - 9:35 am | #

Diler

Gelindo,

Caso o Yan não apareça para responder a sua dúvida, dê uma olhada no endereço abaixo que tem relatos e impressões sobre a FYM250:

discussão sobre a FYM 250 nas pequenas notáveis.

Valeu pela visita e se decidir pela compra não deixe de nos dar as suas impressões sobre a moto.

Diler | Homepage | 11.06.08 - 1:56 pm | #

Caio

Não viaja a twister tem 130km/h de velocidade final real e a comet 157.
Caio | 12.11.08 - 4:39 pm | #

Diler

Caio, é verdade, a Twister na reta atinge 138km/h de velocidade final e real, mas consegue passar dos 150km/h em descidas - por causa da sexta marcha, o que torna a relação final mais longa.

E, a Fazer 250, atinge velocidade final real de 132km/h na reta e não passa de 137km/h mesmo em descidas, pois o motor corta a 10.000 giros.

Obrigado pela visita e dica. Vou atualizar o texto com as suas observações e colocar também um link para um novo teste que a Revista Duas Rodas fez com as duas motos - Twister e Fazer.

Abraços.
Diler | Homepage | 12.11.08 - 7:46 pm | #

Elosmar

Oi boa noite!

Eu tenho uma twister 2004 e é um canhãozinho, viajo sempre já cansei de botar 160km/h na reta não tenho necessidade para mentir, mas a fazer não passa dos 140 sem falar q o motor parece q vai explodir é uma excelente moto mas uma sexta marcha cairia bem a yamaha queimou a fazer infelizmente.
Elosmar | 12.31.08 - 7:20 pm | #

Flávio Cancela

Boa tarde!

Comprei uma GR250T3: para quem tem curiosidade sobre a moto lá vai:
a minha tá com 1000km. A moto é excelente, ela se confunde facilmente com uma 600cc. Ao lado de uma Shadonw, ela parece ser mais imponente. Tenho um amigo que tem uma Mirage, comparando as duas, nem parece que são da mesma categoria, pois a GR, até nos detalhes, parece ser uma moto de maior cilindrada.
o acabamento é muito bom.
Quanto ao motor, embora a Mirage seja mais potente, ela fica para trás, pois tem 42 Kg a mais, e isto para um motor 250cc conta muito.
Além disto a moto já vem toda equipada: alforges, sissy bar, pedaleira plataforma, farol auxiliar, para brisas, etc... se vc fosse pagar por isto, não sairia menos que R$ 3.000.
No início a moto é travada, depois de amaciada fica um foguete! Vale a pena!
Abraços!
Flávio Cancela | 01.16.09 - 2:05 pm | #

Felipe Garcia

Eu vi os comentários de várias motos mas não vi o da Amazonas 250cc, então ai vai.
É, sinceramente, uma excelente moto, não dá problema a não ser quando você coloca gasolina ruim nela, ela é meia fresca em relação a isso, a moto só tem alguns defeitos, pois eu não sei se já foram alterados pois a minha é 2007, a roda é de liga leve e tem um formato que atrapalha na hora de encher o pneu traseiro, na verdade eu só consegui encher em um colega mecânico que tem uma bomba com a mangueira com o encaixe de lado; em algumas curvas que é necessário deitar bastante o pedal raspa no chão; em relação ao motor para viajar e andar em são paulo o motor é ótimo mas também não é nenhum monstro; o freio dianteiro de disco duplo é ótimo, mas o traseiro por ser tambor deixa a desejar um pouco, a moto por ser muito grande eu fico com muito receio de pegar corredor, e a central de peças deles parece que não possui stock, as peças vem da china de barco e demoram muito para chegar tanto que eu só não coloquei a velocidade máxima da moto pois eu estou esperando o velocímetro a muito tempo.
A quase esqueci, a moto é linda pois é totalmente diferente de qualquer custom que você vê por ai, Mirage, Garini, Fym, V-Blade e até Shadow (de 2005 a anteriores)tem muita semelhança e a amazonas soube realmente escolher o modelo pois é realmente exclusivo, e antes que eu me esqueça, apareça amazonences (new).
Felipe Garcia | 01.28.09 - 4:05 pm | #

Erasmo Mesquita

Realmente em suas comparações a Mirage é a melhor da categoria 250cc custom, possuindo um porte de motos de maior cilindrada e com potência em cv acima das demais, esses fatores que encarecem o veículo, porém, gostaria que vc (se possível) fizesse comentários sobre acessórios (bolhas, alforges, etc) se influenciam no desempenho da motocicleta. Pois, o bacana em uma custom, é a possibilidade de ornamentá-la a seu gosto, tornando-a personalizada.
Erasmo Mesquita | Homepage | 03.03.09 - 10:14 am | #

Diler

Elosmar, valeu pelos comentários. É uma pena a Twister não ser mais produzida - apesar de não ser contra o avanço tecnológico (principalmente para reduzir a emissão de poluentes)-, porque ainda é uma ótima moto.

Flávio Cancela, parabéns pela moto! Eu assisti um vídeo no YouTube (quero ver se coloco o link nos cometários) da GR250T3 com os escapes modificados sem o abafador e ficou show, claro... para quem gosta de barulho. A Garinni precisa expandir o número de concessionárias (que só possui até esta data, dia 7.3.2009, 25 revendas em todo Brasil) para que mais GR250 desfilem pelas nossas ruas.

Felipe Garcia, fico muito agradecido pelos seus coment ários o mais isentos possíveis sobre a AME AMAZONAS 250 e parabéns pela moto. Bom, já fica mais uma dica para quem for comprar uma Amazonas do detalhe de encher o pneu traseiro. Nas custom em geral não dá para deitar muito a moto, porque invariavelmente a pedaleira encosta no chão mesmo.

Erasmo Mesquita, fique tranquilo em incrementar a custom com os acessórios, pois além de mais bonitas você não notará muita diferença em termos de velocidade ou consumo (só não queira ter o mesmo desempenho se levar a "casa inteira" como bagagem, aí até caminhão fica mais lerdo, rs...). O pára-brisas é ótimo para cortar um pouco o vento, chuva e sujeiras no peito; as pedaleiras do tipo plataforma para poder descansar melhor os pés - só fique atento se a plataforma não ficará muito próximo do câmbio o que dificulta na mudança de marchas se você calçar uma bota com bico alto -; os alforjes nem precisa comentário maior de tanta utilidade - deixe sempre que possível equilibrados os pesos em cada bolsa lateral -; pode-se colocar faróis auxiliares e, para completar, um sissy-bar (encosto do banco traseiro) para não cansar a amada esposa ou, sem preconceitos, para o amado marido (mulher também pilota, caramba! rs...). Grande abraço e aproveite para tirar muitas fotos nas viagens como recordação.
Diler | Homepage | 03.07.09 - 12:24 pm | #

Marcelo

Adorei a reportagem, mas ainda ficou uma pequena dúvida. Que estilo de moto é mais fácil de guiar?
Dirijo carros há mais de 7 anos, mas só agora tirei habilitação para moto. Estou morando em Rio das Ostras-RJ e trabalho em Macaé-RJ, meu trajeto é o seguinte: saindo da minha casa pego umas 3 quadras de terra batida até chegar ao asfalto, dirijo mais 1km na cidade, depois 20km na estrada e mais 5km na cidade até chegar ao trabalho. São quase 60km por dia que agora pretendo fazer de moto.
Tenho R$ 15 mil disponíveis para adquirir minha primeira moto e fiquei babando na XTZ 250X, mas fico em dúvida se é a mais indicada para o trajeto que faço, sem contar que todas as vezes que pilotei uma moto foi numa CG150 da auto-escola. Muita gente fala que uma moto alta como a XTZ 250X não é uma boa para iniciantes... tbm não curto muito a Twister e a Fazer.
Qual seria a mais indicada, levando em considera ção que aqui perto há concessionárias Yamaha, Honda, Suzuki, Dafra e Sundown?
Vou fundo na 250X ou olho as customs 250cc?
Valeu!
Marcelo | 03.17.09 - 2:20 pm | #

Tartaruga Veloz

Parabéns pela matéria, realmente muito didática.
Sou motociclista há 20 anos, embora possua automóvel, sempre preferi as "motocas" e já tive os mais diversos tipos delas.
Sempre fui apaixonado pelas custom, mas o preço, salgado, sempre me afugentou. Acho que moto não deve ter preço de carro, mas preço de moto.
Nos últimos anos, o panorama, parece ter mudado: com o surgimento de custons de média cilindrada surgindo no mercado, passei a considerar a possibilidade de adquirir uma "estradeira".
Realizei várias pesquisas na rede e dei vários giros pelas concessionárias fazendo testes e tirando impressões sobre as motos, que passo a relatar em seguida.


SUZUKI INTRUDER 125 e DAFRA KANSAS 150: Montadas sobre os quadros das respectivas street das respectivas marcas. O ponto positivo vai para a Kansas, por sua motorização mais forte e conjunto mais harmonioso, porém peca em alguns detalhes, tais como o escapamento idêntico ao da Speed 150. No caso da Intruder, existe uma desarmonia total da moto, por ser montada sobre o quadro da Yes.

FYM 250: A moto, realmente, parece ser de maior cilindrada, porém não oferece nenhum conforto ao condutor, exigindo um esforço exagerado em relação ao acesso ao pedal de cambio, curto, idênticos aos das motos populares.

SUNDOWN VBLADE 250: A moto se impõe pelo tamanho e detalhes cromados (a maioria em plástico), pelo ronco macio do motor e detalhes bem acabados como as pedaleiras plataforma, protetores de farol, e monoamortecimento traseiro. O ponto negativo fica por conta da traseira e bancos que destoam do bom projeto da Sundown.

TRAXX SHARK 250: Ponto positivo para a mecânica: motor com belo ronco, suave, onde o condutor percebe o motor "encher", dando a sensação de um motor bem mais potente. Os pontos negativos ficam justamente no fato de ser completamente impossível visualizar o painel de instrumentos na "mesa", devido a posição do belo guidão da moto. A solução seria que o fabricante o incorpora-se ao tanque, como em outros modelos da categoria. Outro ponto fica para o "respiro" das ponteiras duplas do escapamento, posicionadas na parte inferior das mesmas. Enquanto ma ponteira de baixo, cumpra bem o seu papel, na de cima a saída de "ar" é despejada sobre a ponteira de baixo, manchando-a.

KASINSKI MIRAGE 250: Projeto maduro, consolidado e respeitado no mercado, embora pareça ser uma moto de maior porte, é muito baixa, não sendo indicada a pessoas de estatura alta ou "robusta". Outro ponto negativo está no preço não muito competitivo dos modelos da marca.

Conclusão: Embora ainda não tenha visto pessoalmente a Garinni GR250T3, a princípio, acredito que ela seja a melhor relação custo-benefício da categoria.
Tartaruga Veloz | 03.17.09 - 4:46 pm | #

Diler

Marcelo, fique tranquilo em adquirir uma Yamaha Lander 250X que é uma excelente moto (e bonita!) para o uso que você pretende fazer.

Acredito que a altura da moto só atrapalhe um pouco se o motociclista tiver uma estatura mediana para baixo (1,65m para menos), ainda estiver aprendendo e a moto for muito pesada para trafegar na cidade entre os carros (tipo a Yamaha XT660 ou uma Suzuki V-Strom). Note que a CG Titan tem 792mm contra 870mm na Lander 250X de altura do assento em relação ao solo, diferença de pouco mais de 7 cm. A CG Titan pesa 119,4kg contra 134kg, diferença de pouco mais de 14kg.

Acredito, repito, que seja um pouco mais difícil para quem está aprendendo a pilotar em relação a CG, justamente por causa da altura e um pouco mais de limitação para esterçar o guidão (não tem a mesma desenvoltura da CG ou da POP 100! meu Deus, ôh motinha bom pra andar na cidade, sério! rs...) mas é questão de um ou dois dias de pilotagem e já se acostuma.

Aliás, sobre ser melhor alguma custom (de 250cc) ou a Lander 250X, ainda prefiro e acho mais fácil e prático uma Lander (com as observações acima) do que uma custom (sem desmerecimento algum, longe disso), pois, pelo fato de a custom ser mais comprida e baixa em relação ao solo, a pilotagem precisa ser mais cuidadosa no sentido de antecipar curvas e frenagens (por exemplo, se deitar um pouco mais em uma curva a pedaleira toca no chão). Note, não quero com isso influenciá-lo para comprar este ou aquele estilo. São apenas constatações (algumas) dos diferentes estilos.

Assim, a Lander 250X servirá muito bem para o seu trajeto, principalmente pelos 40km em estrada, já que é uma 250cc. Eu iria até recomendar uma Sundown Motard 200cc (é econômica, mas o motor não é muito forte e vibra bastante pelo menos nos 3 a 5 mil quilometros), mas se você puder ainda fique com a X. Se não tiver muita confiança para pegar pista, ande aí perto de sua casa para se acostumar e fique sempre na linha visível do carro da frente e veja pelo retrovisor dos carros se o motorista viu você antes de fazer uma ultrapassagem (deixe sempre aceso o farol). Boa sorte na aquisição da moto! Se puder (deve!) reserve um dinheiro para comprar também capacetes (claro, sua mulher vai querer andar também!), jaquetas, botas, luvas e calças (todas de preferência impermeáveis).

Tartaruga Veloz, excelente síntese e pesquisa. Parabéns! Observe que os seus comentários não saíram completos, pois o sistema de comentário antes deste, não permitia que se escrevesse muito. Caso queira complementar pode enviar um e-mail ou completar a suas idéias nos comentários.

Abraços a todos.
Diler | Homepage | 03.19.09 - 1:06 pm | #

Helino

Parabéns por esse guia! Me ajudou na compra da minha moto.

Estava interessado na FY-250, apesar dos problemas iniciais apresentados (que foram sendo sanados no decorrer do tempo), pois o preço era um grande atrativo. Mas então as concessionárias FYM começaram a fechar e fiquei sem saber qual comprar...

Após pesquisas e mais pesquisas, adquiri uma Traxx Shark 250, agora com 3 semanas 600km rodados.

Até o momento, a motoca tem se comportado muito bem, sem apresentar qualquer tipo de problema. Venho acompanhado diversos fóruns sobre o modelo e nenhum proprietário apontou qualquer defeito: tem se mostrado uma grata surpresa para todos nós.

A questão da dificuldade de enxergar o velocímetro já foi superada, uma vez que todas as motos têm saído das concessionárias com uma adaptação (muito bem feita, por sinal, parece até que já estava no projeto original) que deixa o mostrador 100% visível.

O preço aqui em São Paulo está em R$ 8.888,00, mas vez por outra aparece um promoção, baixando o preço até R$ 8.699,00. Comprei a minha por esse preço, na cor toda preta (já saiu pintada da concessionária, como se fosse original de fábrica), se tivesse comprado a bicolor (preta/amarela), conseguiria por até R$ 8.499,00.

Excelente opção para quem está com recursos financeiros limitados, mas não abre mão de uma ótima moto com bastante estilo e porte de maior cilindrada.

Grande abraço! Lino.

Mr. Lee Riders

Sou dono de uma GR250T3 (na verdade uma V-Thunder fabricada pela Vento Motorcycles USA, veja site www.vento.com).
Li sobre muitos reclamando do banco da Garinni 250. O banco do carona e o Sissy bar é muito ruim e por isso mandei fazer os dois lá no Saci Bancos, em São Leopoldo-RS. Excelente resultado!
Vcs podem ver no meu blog da GR250T3 http://garinni250fatosefotos.blogspot.com
Lá vcs terão informações e fotos sobre esta moto tão linda e tão questionada.
estou satisfeito com a minha. Ela está com 1500km. É uma 2009, comprada dia 29/04/09.
Já fiz uma pequena viagem com ela, cerca de 130km, com carona (no banco novo) e fiquei satisfeito com o desempenho.
Ela a 110km/h não vibra e a impressão que dá é que não temos carona, pois o motor tem bastante força.
A moto é relativamente leve (140kg seco)com seus 170kg em função de acesórios, etc, ao invés da Mirage que possui mais de 40kg a mais.
Boa dirigibilidade, mas a balança faz um ruído estranho quando trafego por um calçamento irregular, como se tivesse areia nos parafusos. Disseram-me que é normal no início mas não acredito que seja isso. No início não tinha nenhum ruído. Após a revisão, aparece esse barulho chato como uma cadeira de balanço com falta de óleo. Ainda não sei o que fazer.
A mesa bate um pouco mas é normal pois os rolamentos tem que sofrer uma "desgaste" para ajustarem-se. Essa foi a informação do mecânico da revenda... também não sei o que dizer...
No geral a moto vale a pena. É bonita,robusta e chama a atenção, deixando uma imagem de 600cc. (quem dera!)
Qualquer informação a mais, por favor entrem em contato por email
claudiofanaya@gmail.com

Um abraço!

Mr. Lee Riders

A respeito da postagem acima, retifico uma palavra que saiu com erro ortográfico por falha na digitação:
linha 13 onde lê-se "acesórios" favor ler: acessórios

Valeu!

Diler

Olá Lino, que bom que de alguma forma o texto tenha auxiliado para aquisição de sua motocicleta. Agora é curtir! Já atualizei o texto acima com a sua observação em relação ao guidão. Valeu e abraços.

Diler

Mr. Lee Riders, obrigado por compartilhar experiências com a sua, agora sim, legítimo "Vento Motorcycle" GR250T3. Aliás, aos visitantes recomendo que visitem o site do Mr. Lee sobre a Garinni que só têm a ganhar. A propósito, as fotos de seu outro site de viagens estão divinas!

Um grande abraço, amigo.

Anônimo

Gostei muito das reportagem sobre as custom, venho bem a calhar ja que estou pensando em comprar uma, vocês poderiam ma ajudar com algumas dúvidas?

1 - Numca pilotei uma custom e ja faz bastante tempo que deixei de ter motos e pilotar, será que terei dificuldades, vou pagar mico?

2 - Tem como melhorar a iluminação da Garinni? (talvez tenha que piilotar a noite na cidade de São Paulo)

3 - Mr. Lee Riders poderia postar algumas dicas de como arrumar os problemas encontrados na Garinni (Tipo dicas de onde e como mexer na maquina, que peças torcar, etc. De vez em qdo gosto eu mesmo de mexer na mto)?

4 - Se alguem tiver mais alguma dica pra me ajudar desde ja agradeço.

Luis

Diler

Olá Luis,

1. Acredito que não. É igual andar de bicicleta uma vez que já aprendeu um dia. Claro que tem a questão da "boa" forma física que pode ajudar na hora da pilotagem, mas em se tratando de uma custom até o "barrigão" combina com esse estilo estradeiro (rs...). Dessas custom de 250cc a Mirage é o que tem entre-eixos e peso maior, o que, TEORICAMENTE (pessoalmente não acho e por isso coloquei-o na lista como opção de primeira moto), torna mais difícil a pilotagem para um novato.

2. Uma solução seria trocar a lâmpada original por uma Lâmpada Philips Motovision (agora não me lembro a lâmpada correta da Garinni, mas o manual da moto informa; NUNCA coloque uma de potência maior, se for 35w, coloque a de 35w, do contrário pode ocasionar derretimento do bloco óptico e mesmo a da fiação). Outra solução seria colocar uma xenon, contudo precisa de uma prévia adequação em instituto credenciado pelo Inmetro para poder constar no documento da moto (daqui uns dias vou publicar um texto referente a isso; como estou de mudança para outro Estado está complicado neste momento).

3. Caso o Mr. Lee Riders não apareça por aqui, pode tentar entrar em contato pelo e-mail deixado por ele logo acima. Se não conseguir entrar em contato com ele e já comprar a moto, peça para um mecânico fora da concessionária indicar algumas peças que sejam de melhor qualidade que a original. Os cabos e as correntes com o'rings devem ser facilmente adaptados de outras marcas.

4. Como falei em outros comentários, visite as concessionárias e sente na moto (já vi na Kasinski de Avaré-SP um aviso colado no banco da Comet com os dizeres "Favor não sentar"(!!!???), verifique se a concessionária tem reclamações no Procon (selecione o ano e logo em seguida coloque o nome da loja), veja as instalações da oficina e pergunte se há estoque de peças como pastilhas de freio, cabos, parafusos etc e quanto tempo de espera caso quebre um espelho retrovisor ou amasse um escapamento, por exemplo.

Se fizer a manutenção sozinho e tenha que mexer em alguma parte do motor (pricipalmente), sempre utilize um torquímetro (de preferência de estalo) para aplicar a força correta nos parafusos (ver manual da moto).

Se eu lembrar ou tiver dicas mais concretas sobre a Garinni acrescento lá no texto acima ou deixo um novo comentário.

E, por fim, bem-vindo novamente para o mundo das motos! Por favor, se comprar não deixe de nos informar as suas impressões e, caso queira, pode enviar fotos para que eu acrescente no texto.

Abraços.

Anônimo

O que acha de começar com uma moto 125, mais com estilo "off-road" ou "cross" como uma yamaha xtz ou uma honda bross? por que esse estilo não está relacionado na pesquisa? O que acha de motos usadas?

Diler

Olá,

A intenção inicial era acrescentar sim esse estilo de moto, mas o tempo passou e acabei por não relacionar, já que uma parte dos novatos em motos não se sentem confiantes com a altura dos off-roads.

Aliás, independentemente da altura maior das off-roads em relação as street ou custom, a dirigibilidade é melhor do que esta última citada [custom]. É evidente, por outro lado, que se o piloto possuir mais do que 1,70m de altura, o encostar os pés no chão não será um empecilho para um novato numa XTZ ou Bros (lembrando que a ideia inicial do texto "Primeira moto" é justamente para quem se inicia, porque com a experiência, altura e peso de qualquer moto, será apenas um detalhe).

Caso você se sinta confiante pela alura da moto pode, com certeza, ser uma ótima opção essas duas motos citadas por você: Yamaha XTZ ou a Honda Bros. Diria até que, se se acostumar com as off-roads é provável que não queira trocar mais por um outro estilo, tamanho o conforto proporcionado (pelo curso maior das suspensões, bem como pelas rodas maiores), exceto se a sua cidade o asfalto for perfeito "lisinho", porque os pneus mais cravudos pode incomodar um pouco (em baixa velocidade você sente; fora isso não tem do que reclamar).

As motos usadas nesse estilo são opções excelentes, já que, dificilmente, o proprietário não as utilizou para serviços de motoboy (nada contra a classe dos trabalhadores, mas sabemos que as streets 125 que a maioria usa, são bem "surradas"). Veja se a moto tem procedência antes de fechar negócio (se possível leve um mecânico para avaliar a compra; em concessionárias é comum que motos usadas tenha garantia).

No mais é curtir a moto com segurança e respeito no trânsito.

Nunca equipe a moto sem antes equipar você.

Anônimo

Gostaria de dizer que comprei uma traxx shark 250cc, finalmente resolvi e tomei coragem depois de ler e pesquisar muito. dia 14/08/2010 eu fiz o que queria mesmo ,fica dificio comprar motos sem ser das marcas tradicionais, da muito medo,duvidas e insegurança mas, COMPREI...qualquer defeito problema venho aqui e posto certo amigos. obrigado pelas dicas vlw.

Anônimo

Olá meu amigo! Meu nome é Ronaldo,eu concordei com quasse tudo que falou sobre a moto fazer 250cc. Minha moto é modelo e ano 2008 e está com a revisão em dia segundo infomção que recebi que para melhor desempenho depende do filtro de ar e relaçãso. Eu te garanto que a fazer 250cc na reta chega a velocidade de 150km. Eu não recebo ligaçoes de numero que não conheço mais se desejar manifestar sua opinião seja a favor ou contra pode enviar mensagem para meu celular (21)69165580 operadora Tim. Um abraço para todos e fique com Deus.

Anônimo

Tenho uma Mirage 250 ano 2012, o que tenho a dizer é que a moto é muito estável em todas as velocidades. É muito confortável e chega rapidamente aos 100Km/h sem esforço algum e tranquilamente chega aos 140Km/h. Já tive a oportunidade de viajar com ela e realmente é muito confortável. O motor em V confere a moto estabilidade e baixa vibração. Recomendo a todos, vale a pena pagar um pouco mais para ter uma moto com desempenho melhor e com respostas rápidas nas ultrapassagens, principalmente estradas com trânsito carregado com carretas e caminhões.

Postar um comentário

>> O espaço está aberto para o seu comentário, mas não serão tolerados os de cunho preconceituoso, criminoso ou palavrões;
>> Evite o anonimato, afinal, todo mundo tem um nome. Deixe seu nome comentando com a opção "Nome/URL" (o espaço URL não é obrigatório).